joguinho do Até 2100, mais de 80% das espécies de anfíbios do pantanal e entorno perderão áreas adequadas para viver

data de lançamento:2025-03-07 10:04    tempo visitado:110

Estudo publicado no Journal of Applied Ecology aponta que a bacia do Alto Paraguai, que inclui o pantanal e seu entorno, pode perder quase todas as áreas adequadas para a vida de anfíbios anuros (saposjoguinho do, rãs e pererecas) até o fim do século.

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Ao cruzar um banco de dados sobre localização das espécies da região com as projeções climáticas para 2100, pesquisadores do Brasil e da Suíça concluíram ainda que mais de 80% das espécies desse grupo perderão áreas adequadas.

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Segundo as projeções, as extinções locais devem afetar 99,87% da bacia no cenário otimista de emissões de gases de efeito estufa, em que se manteriam os níveis atuais. No cenário pessimista, com um aumento de emissões, 99,99% da região sofreria com perdas de espécies.

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O trabalho teve como primeiro autor Matheus Oliveira Neves, que o realizou durante doutorado na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).

Segundo a pesquisa, as unidades de conservação integral, que correspondem a meros 5,85% do território, protegem, em média, menos de 5% da distribuição geográfica dos anfíbios.

Uma rã de cor marrom com listras claras está posicionada sobre folhas verdes. O corpo da rã é esguio, com patas longas e dedos com ventosas, características típicas de rãs que habitam ambientes tropicais. A perereca-nariguda (Scinax squalirostris) pode desaparecer do pantanal até 2100 - Diego Santana

Em 2022, como estratégia para frear a extinção de espécies, a Convenção da Biodiversidade da ONU (Organização das Nações Unidas) recomendou que 30% da superfície terrestre fosse coberta por áreas protegidas até 2030.

Atualmente, esse índice é de 17%, e engloba tanto unidades de conservação como terras indígenas.

fortune tiger A imagem mostra um sapo com corpo preto e manchas amarelas, além de patas vermelhas. O sapo está posicionado sobre uma superfície de madeira, com um fundo desfocado. O sapo-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus fulvogutatus) pode desaparecer - Diego Santana

Considerando os dados sobre biodiversidade de anfíbios, os autores do estudo propõem a criação de novas unidades de conservação na bacia do Alto Paraguai, em locais que serão mais adequados no futuro para esse grupo de animais, altamente dependente da umidade.

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"As unidades de conservação de proteção integral atualmente protegem muito pouco as espécies de anfíbios do pantanal, a maior planície inundável do mundo. É preciso expandir as áreas protegidas, considerando o cenário de um futuro mais quente e seco", conta Mario Ribeiro Moura, que coordenou o estudo durante o período que passou como pesquisador do IB-Unicamp (Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas), onde foi apoiado pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Imagem aérea de uma área natural com várias lagoas cercadas por vegetação densa. A paisagem apresenta diferentes tonalidades de verde, com algumas áreas de água refletindo o céu. Ao fundo, é possível ver uma extensão de campos e florestas. Imagens aéreas da paisagem do pantanal da Nhecolândia, em Mato Grosso do Sul: clima quente e seco prejudica espécies dependentes da umidade - Karoline Ceron

Atualmente, Moura é professor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). No estudo, seu grupo considerou dois cenários de mudanças climáticas, seguindo as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês).

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No otimista, as emissões seguiriam as mesmas do presente, o que acarretaria um aumento de 2°C na temperatura média global até 2100. No pessimista, com um aumento das emissões, a elevação seria de 4°C.

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Foram utilizados mais de 4.000 registros de ocorrência das 74 espécies de anfíbios conhecidas da bacia do Alto Paraguai, que além do pantanal, no Brasil, inclui partes do Paraguai e da Bolívia.

Futuros possíveis

As poucas áreas que seriam adequadas para abrigar anfíbios no futuro, tanto no cenário otimista quanto no pessimista de emissões, se encontram atualmente no norte da bacia do Alto Paraguaijoguinho do, na transição com o Cerrado, próxima a Cuiabá (MT), e no sudeste da região, perto de Campo Grande (MS), além da parte sudoeste, próxima ao Chaco paraguaio.