O ano 2025 é um marco para a catástrofe de Mariana. Além de se completar uma década do rompimento da barragem de FundãoRed Tiger Gaming Bitcasino.io, é também quando a Justiça britânica vai decidir se a mineradora BHP Billiton tem responsabilidade no ocorrido.
Plataforma atestada e aprovada — 18+ | Jogue com responsabilidade. Na ZA9BET, você se diverte como os grandes nomes do Insta! Cadastre-se agora mesmo e jogue. RA1000. Saques Diários Ilimitados. Apostas Ao Vivo. Saques a Partir de R$10. Melhores Cotações. Depósito a partir de R$ 1. Suporte 24/7.A resposta está mais perto de chegar: iniciado em outubro de 2024, o julgamento internacional entra na fase final em março e poderá se converter numa indenização de R$ 230 bilhões. A decisão, entretanto, virá em meio a polêmicas.

Além dos valores bilionários, está em jogo uma disputa de narrativas entre o escritório de advocacia Pogust Goodhead, representante das vítimas brasileiras, e integrantes do setor da mineração nacional, como o Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração).
As mineradoras recorreram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para impedir que os municípios entrassem com ações no exterior, o que resultou na proibição de que eles pagassem honorários advocatícios a bancas internacionais. Há ainda acusações de interesses em ferir a soberania nacional e de conduta antiética na captação de clientes.

O governo brasileiro também assinou um acordo de R$ 132 bilhões com as empresas Samarco, Vale e BHP, o que balançou a adesão dos municípios à ação no Reino Unido. As cidades têm até 6 de março para dizer se aceitam a proposta nacional, o que as impede de permanecerem em pleitos no exterior. Locais centrais da tragédia, como Mariana, ainda não decidiram o que fazer.
Em entrevista exclusiva à DW, o advogado galês responsável por levar o caso ao Reino Unido, Thomas Goodhead, avalia as 13 semanas de julgamento. Em meio ao fogo cruzado, ele defende a ação no exterior, acusa as mineradoras de agirem de maneira coordenada para minar o julgamento inglês e se diz confiante numa vitória.
sonhar com cervo jogo do bichoSeu trunfo estaria na própria legislação ambiental brasileira. "É irônico que uma empresa australiana, a maior empresa de mineração do mundo, que retirou dezenas de bilhões de dólares do Brasil, lucros remetidos para fora, grite sobre soberania nacional. Que use mecanismos com a ADPF no STF para não ser julgada no estrangeiro. É um ultraje."
Para Goodhead, há uma tentativa de persuadir a Justiça, o governo e as vítimas brasileiras. "Uma empresa como a BHP usa o seu poder econômico para tentar intimidar qualquer pessoa que se meta no seu caminho."
O julgamento será retomado, para alegações finais, entre 5 e 13 de março.
Jogo Oficial do Tigrinho - Jogo do Tigrinho - Saque imediatoO julgamento está entrando numa fase decisiva em março de 2025. Com base no que aconteceu até agora, quais as chances reais de as vítimas de Mariana e do escritório ganharem essa ação? Estamos extremamente confiantes em obter sucesso neste julgamento, por duas razões. A primeira é o que chamamos de responsabilidade objetiva. O que o julgamento demonstrou de diferentes formas, com depoimentos de atuais e antigos funcionários da BHP e por meio da análise de documentos, é que a BHP foi claramente responsável pelas operações da Samarco.
Ela estava envolvida na tomada de decisões financeiras, de expansão da produção, na governança, na avaliação do risco. Então, toda vez que alega que foi a Samarco, e não ela, todas as provas documentais do processo, tanto as factuais quanto em depoimento, apontam o contrário. A BHPRed Tiger Gaming Bitcasino.io esteve muito envolvida, e acreditamos que a corte viu isso.
A segunda razão não tem a ver apenas com a responsabilidade estrita, mas também com a responsabilidade subjetiva, princípio que diz que, além de estarem envolvidos, eles também foram efetivamente causadores ou culpados pelo colapso – pelo que fizeram e não fizeram.
Ouvimos provas de que a BHP tinha conhecimento, por exemplo, das fissuras da barragem em 2014, das falhas na realização das avaliações de estabilidade, de que houve falhas na realização de análises do risco de liquefação.
O próprio projetista da barragem tinha feito recomendações em relação a fatores de segurança que não foram seguidos. E a BHP estava ciente de tudo isso.
Portanto eles pagam porque são poluidores, mas também por causa da culpa e porque tiveram a oportunidade de evitar o colapso ou minimizar o risco e não o fizeram. Temos uma juíza que é extremamente experiente e ouviu atentamente esses argumentos durante meses. Por isso, estamos extremamente otimistas quanto a um resultado favorável.
Vocês vão basear os argumentos finais nesses dois pontos ou haverá algo novo a ser trazido que pode impactar a decisão final? Para além das questões de saber se a BHP é ou não responsável, também temos a questão da prescrição. A BHP argumenta que centenas de milhares de participantes do processo não poderiam apresentar suas demandas porque não o fizeram até três anos após o desastre.
E isso é totalmente contrário aos elementos básicos da lei brasileira. A empresa tentou impedir pessoas com deficiência, ou abaixo de certa idade, de trazer seu caso a Londres. Por isso nós dizemos que ela tem feito tudo para impedir a apresentação das demandas.
Há também questões sobre se quem recebeu indenizações muito pequenas no passado teria ou não renunciado aos seus direitos devido a uma espécie de acordo feito há anos, sem saber necessariamente os impactos do colapso da barragem. E há, também, a questão de saber se os municípios, incluindo Mariana, podem ou não apresentar sua demanda na Inglaterra.
A BHP, juntamente com a Vale e outras grandes empresas mineiras envolvidas, com o Ibram, tentam usar táticas dissimuladas para impedir os municípios de buscarem reparação na Inglaterra. Essas questões serão determinadas aqui também.