apk tigrinho ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino

data de lançamento:2025-01-20 17:13    tempo visitado:63

O Conselho de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) incluiu a militarização das escolas como uma forma de ameaça ao direito de ensino e aprendizado. Em documento publicado em maioapk tigrinho, o órgão classificou a medida como uma violação da liberdade e autonomia acadêmica.

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O STF (Supremo Tribunal Federal) inicia nesta sexta-feira (6) o julgamento em plenário sobre a implantação do programa de escolas cívico-militares na rede estadual de São Paulo. Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes atendeu a recurso do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e derrubou a decisão do Tribunal de Justiça que havia suspendido a política.

Gilmar, que é relator do caso, submeteu a decisão à análise do plenário. A sessão é virtual.

Criado na década de 1990 em Goiás, o modelo de escolas cívico-militares se tornou política pública nacional durante o governo Jair Bolsonaro. Em 2023, o presidente Lula (PT) determinou o fim do programa, mas a proposta já havia se tornado uma bandeira de políticos e se espalhou por estados e municípios com leis locais para instituir a modalidade.

0 ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino - Pedro Ladeira - 15.fev.19/Folhapress fortune tiger

Um levantamento feito pela Repme (Rede Nacional de Pesquisa sobre Militarização da Educação mostra que, em 2013, o país tinha 39 escolas estaduais geridas por policiais militares em 14 unidades da federação. No ano passado, esse número saltou para 816 unidades estaduais e municipais.

Um dos questionamentos sobre a constitucionalidade e legalidade das escolas cívico-militares é se o modelo fere o direito da liberdade de ensinar e aprender.

Para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, não há dúvida de que a militarização de escolas é incompatível com a liberdade acadêmica, imprescindível para sistemas democráticos.

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"Os Estados e os líderes educativos devem garantir a segurança e a integridade das instituições e das pessoas educativas, ao mesmo tempo que se abstêm da militarização, da vigilância ou de outras medidas que prejudiquem a liberdade e a autonomia acadêmicas", diz o documento do conselho, que foi apresentado em maio durante sessão do órgão.

O documento foi elaborado por um grupo de trabalho sobre liberdade acadêmica, com especialistas de todo o mundo. Segundo o órgão, a iniciativa tem como objetivo fortalecer os mecanismos de supervisão e proteção da liberdade acadêmica em todos os estados membros da organização —o Brasil é membro do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

O entendimento de que o modelo é incompatível com a Constituição brasileira, além de outras leis como a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), uniu o campo educacional contra a militarização das escolas. Entidades sindicais, estudantis, acadêmicas e até mesmo empresariais se manifestaram contra o modelo.

"Há uma unidade na contrariedade ao modelo porque ele não é compatível com a perspectiva de educação que foi definida pela Constituição Federal. Por isso, as entidades que trabalham pela educação, que defendem a educação pública e de qualidade, estão em acordo contra o modelo", avalia Salomão Ximenes, professor de políticas públicas da UFABC.

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No último dia 22 de novembro, quando o STF fez uma consulta pública sobre o tema, representantes de entidades sindicais, estudantis, acadêmicas e de órgãos públicos, como a Defensoria Pública e AGU (Advocacia-Geral da União), expuseram argumentos contrários ao modelo.

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A favor das escolas cívico-militares estavam representantes ligados aos militares, integrantes das secretarias de educação que já implementaram o modelo e políticosapk tigrinho, como os deputados coronel Henrique (PL-MG) e tenente Coimbra (PL-SP).