baixo pg plataforma Milícia cobrava até R$ 18 mil por ano de comerciantes no Brás, em SP, dizem promotores

data de lançamento:2025-03-11 09:58    tempo visitado:51

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Um grupo de 16 pessoas denunciadas sob suspeita de formação de milícia particular e extorsão de comerciantes da região do Brásbaixo pg plataforma, no centro de São Paulo, cobrava até R$ 18 mil anuais pelo direito de ocupar um lote na Feira da Madrugada.

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Entre os integrantes da milícia havia cinco policiais militares —três da ativa e dois da reserva— e uma escrivã da Polícia Civil, segundo promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado), do Ministério Público estadual. Desde o mês passado, os PMs são réus no Tribunal de Justiça Militar.

Segundo a denúncia, eles supostamente loteavam o espaço usado pelo comércio irregular, ameaçavam aqueles que demonstravam-se contrariados pela cobrança, agrediam e expulsavam os devedores.

Em um caso teriam indicado até um agiota para emprestar dinheiro a um comerciante que não tinha condições de honrar os pagamentos, lançando-o numa espiral de dívidas.

jogo do tigre A imagem mostra um mercado noturno movimentado, com muitas pessoas circulando entre barracas iluminadas. Há uma grande quantidade de produtos expostos, e um carro está estacionado na frente, dificultando a passagem. As luzes das barracas criam um ambiente vibrante e animado.
A feira da madrugada do Brás, no centro de São Paulo; promotores dizem que milícia extorquia comerciantes - Rubens Cavallari - 13.dez.21/Folhapress

O grupo foi denunciado em dezembro e, após a queda do segredo de Justiça do caso nesta semana, surgiram novos detalhes da investigação, que também contou com a participação da Corregedoria da PM. A íntegra da denúncia foi noticiada inicialmente pela TV Globo e obtida também pela Folha.

"Nós continuamos investigando justamente porque, quando da deflagração, descobrimos que a extensao da atuação da milicia ali era muito mais ampla do que a gente imaginava", disse o promotor Carlos Gaya à Folha.

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Procurada, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) ressaltou o papel da Corregedoria da PM na investigação e afirmou que "não compactua com desvios de conduta e reforça que todos os integrantes das forças de segurança que descumprem a lei ou as normas institucionais são rigorosamente punidos".

"A ação resultou na prisão de cinco policiais militares e uma policial civil. O conjunto probatório que fundamentou os mandados de busca e apreensão foi reunido pelo trabalho de investigação da corregedoria da PM e da Polícia Civil, com o apoio do Gaeco", acrescentou a secretaria.

A denúncia apresentada pelos promotores à Justiça diz que para autorizar a presença de comerciantes em algumas ruas do Brás, a milícia exigiria o pagamento de valores a título de luvas. A cobrança de propina anual seria de no mínimo R$ 3.000, inicialmente, e uma vítima relatou que chegou a pagar uma luva de R$ 5.000 em 2024 devido a reajustes. Além disso, havia cobranças semanais, que podiam chegar a R$ 250.

Os crimes de extorsão e formação de milícia foram atribuídos a 14 pessoas. Duas acusadas, esposas de PMs denunciados, respondem por lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, elas teriam ocultado a origem de R$ 10 mil provenientes do crime, ao usar o dinheiro para integralizar o capital de uma empresa de armazenamento de móveis.

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"A região do Brás e Pari é marcada pelo alto índice de informalidade, pela necessidade de capital de giro rápido e pela dificuldade de acesso ao crédito formal, [que] representam terreno fértil para a atuação de organizações criminosas", diz trecho da denúncia.

O documento ressalta que a informalidade e a situação irregular de muitos imigrantes impede o acesso a crédito de instituições financeiras regulares, "facilitando sua submissão às organizações criminosas que atuam na região, que contam em sua maioria, com a participação de policiais militares e civis."

Tabela mostra suposto controle de pagamentos de milícia que extorquia comerciantes no Brás, no centro de SP
Tabela mostra suposto controle de pagamentos de milícia que extorquia comerciantes no Brás, no centro de SP - MPSP/Reprodução

Em março de 2024, segundo o relato de testemunhas, um comerciante equatoriano foi agredido dentro de casa com chutes e pontapés, além de ameaçado com arma de fogo pelo soldado José Renato Silva de Oliveira. O agente teria tomado R$ 4.000 nessa ocasião, como forma de abatimento de dívidas que o comerciante tinha com um agiota, diz a denúncia.

A reportagem entrou em contato por e-mail com a defesa do soldado Oliveira, que está detido no presídio da Polícia Militar Romão Gomas, mas não recebeu resposta.

Ainda segundo a investigação, integrantes da milícia passaram a oferecer empréstimos de um agiota colombiano, William Perdomo Zanabria, com juros "superiores à taxa permitida por lei". A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Zanabria.

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Além de estarem sujeitos a agressão, os inadimplentes teriam como punição mais comum a expulsão da Feira da Madrugada pela milícia. Filmagens feitas com câmeras escondidas pela Corregedoria da PM mostram integrantes do grupo circulando entre as barracas cobrando propina, anotando informações sobre pagadores e devedores e informando alguns dos comerciantes que eles estavam expulsos do local a partir do dia seguinte.

Os expulsos seriam substituídos por novos comerciantes, selecionados pela própria milícia, que já se demonstrassem dispostos a pagar a propina. É nessas filmagens que, por meio de tecnologia de reconhecimento facial, a investigação identificou que uma escrivã da Polícia Civil participava das extorsões.

A extorsão pela milícia ocorreria há ao menos três anosbaixo pg plataforma, segundo um diálogo gravado numa interceptação telefônica.