site da tigre Egamers procuram Justiça para provar vínculo trabalhista com equipes

data de lançamento:2025-02-09 12:38    tempo visitado:149

Daniel (nome fictício) tinha 13 anos quando foi "descoberto" no Free Firesite da tigre, um jogo eletrônico em que o objetivo principal é ser o único sobrevivente entre adversários que estão no mesmo mapa virtual.

A melhor experiência de apostas online com Super Οdds, Transmissão ao vivo e Cashout. Mais de 4.000 slots, roleta ao vivo e blackjack te esperam naZA9BET! Registre-se agora.

Era tão bom que, no ano passado, aos 16, assinou contrato com uma equipe da capital paulista. Sua mãe não quer que o nome dela seja publicado.

fortune tiger

O garoto começou a demonstrar sinais de tristeza. Relatou pressões do técnico que, na frente dos outros, gritava que Daniel não sabia jogar. Após um torneio, há cerca de três meses, ele voltou cabisbaixo e apático. Em uma noite de chuva, chamou a mãe para dizer que a casa em que moravam era mal-assombrada. Foi o começo da avalanche.

Um homem está sentado em uma cadeira de escritório, com as mãos atrás da cabeça, em um ambiente de trabalho. Ele usa fones de ouvido rosa e óculos. À sua frente, há um monitor de computador e, ao lado, um gabinete de computador com iluminação interna. O fundo é escuro, e o chão é de azulejos brancos.
Lucas Freitas, atleta de CS 2, passou por equipes em que não recebeu os salários prometidos

Poucos dias depois, Daniel reclamou não enxergar direito. Não conseguia dormir. Os pais o levaram a um hospital no Mboi Mirim, zona sul da capital. Ele não reconhecia os familiares e foi internado. Teve um surto psicótico diagnosticado. A mãe diz ter procurado a equipe em busca de ajuda e só o que recebeu foi consulta online com uma psicóloga. Ficou com a impressão de que a profissional levou a conversa por um caminho para culpar os pais. Foi a gota d’água.

fortune tiger

"Meu filho se tornou outra pessoa", se queixa.

A família resolveu iniciar um procedimento cada vez mais comum entre os atletas de egames: a busca pelo reconhecimento de vínculo trabalhista. O acordo mais comum entre times e jogadores é o contrato como autônomo. Mas, muitas vezes, segundo relatos ouvidos pela reportagem, nem isso acontece, principalmente nas equipes menores.

"Existem muitas decisões pelo Brasil sobre isso. Há sentenças que reconhecem o egame como atividade esportiva. É feito contrato de autônomo e o jogador precisa cumprir horários exaustivos, se adequar a regras. É como no futebol. O normal seria a carteira de trabalho assinada. A Lei Geral do Esporte prevê pagamento de direitos de imagem, repasse de patrocínios pessoais e premiações", afirma Helio Tadeu Brogna Neto, advogado de Daniel e de outros atletas.

Folha Mercado jogo do tigre Ganhe Sua 1ª Aposta Sem Risco | Aposte e Ganhe Crédito Agora

Eles e elas ficam em concentrações, têm rotina superior a 12 horas de trabalho e sofrem pressão psicológica por resultados.

"Esses mercados de games, assim como o de influenciadores digitais, streamers, são novossite da tigre, e a movimentação de dinheiro é atípica, mas legítima. A Ana Moser [quando era ministra do Esporte] criticou muito a equiparação [do egamer a atleta], mas a rotina desse pessoal é a de atleta. É a mesma coisa", diz Daniel Chiode, advogado trabalhista e que presta assessoria jurídica a equipes.