ganhe 50 reais para apostar cassino Pinheiros tem morte, arrastão e furtos em meio a recorde de roubos

data de lançamento:2025-02-19 11:44    tempo visitado:51

A quantidade de queixas de roubos de janeiro a dezembro de 2024 na área do 14º Distrito Policial (Pinheiros), na zona oeste de São Paulo, foi a maior da série históricaganhe 50 reais para apostar cassino, iniciada em 2002.

Foram 3.569 registros de ocorrências no período contra 3.391 no ano anterior. No caso dos furtos houve recuo (passou de 9.020 em 2023 para 8.910 no ano passado).

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Foi nessa região da capital paulista que, neste mês, um jovem de 23 anos foi assassinado a tiros após reagir a um assalto. Vitor Rocha e Silva, que visitava a cidade e tinha acabado de sair do prédio de uma tia para almoçar, estava com o namorado quando eles foram abordados por um criminoso em uma moto na rua Joaquim Antunes. A polícia suspeita que três homens tenham participado do crime. O celular de Vitor foi levado.

A imagem mostra duas mulheres sentadas em um banco em um parque. A mulher à esquerda tem cabelo longo e liso, vestindo uma blusa branca e calças escuras. A mulher à direita tem cabelo curto e ondulado, usando uma blusa cinza e calças jeans claras. Ao fundo, há árvores e carros estacionados As amigas Maria Cecília Nobre (à esq.), 26, e Helena Botelho, 29, vítimas da violência em Pinheiros - Rafaela Araújo/Folhapress

A reportagem esteve na região na última terça-feira (28). Quem mora ou passeia por lá descreve que os bandidos usam bicicletas e motos e carregam mochilas semelhantes às de entregadores, para despistar policiais. O entorno da estação Fradique Coutinho, da linha 4-amarela do metrô, e travessas das ruas Cardeal Arcoverde e Teodoro Sampaio —como é o caso da Joaquim Antunes— são os pontos mais visados.

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Um comerciante afirma que quase não existem assaltos de criminosos a pé. Ele contou ter visto quando uma mulher teve um celular roubado no final do ano passado, no cruzamento das ruas Artur de Azevedo e Virgilio de Carvalho Pinto. Ela mexia no aparelho quando um ladrão chegou de moto, apontou a arma e levou o telefone.

O autônomo Vagner Oliveira, 48, disse ter sido furtado em uma noite de novembro na esquina das ruas Teodoro Sampaio e Francisco Leitão. Ele ainda namorava o celular comprado há uma semana quando um homem em uma bicicleta puxou o aparelho de sua mão e fugiu em direção ao largo da Batata. O telefone custou R$ 3.000.

Na rua dos Pinheiros, na altura da estação de metrô, o panfleteiro Carlos Melo, 37, contou ter recebido pedido de ajuda de um homem que tinha acabado de perder o celular para um ladrão.

As corridas por aplicativos em Pinheiros são curtas, comenta um motorista. Passageiros o acionam para percorrer só uma ou duas quadras até mercados ou restaurantes, pelo medo de assaltos.

Moradores do bairro se queixam da falta de patrulhamento —de fato, nas mais de duas horas em que esteve em Pinheiros na terça, a reportagem não viu viaturas passando. Já na manhã de quinta-feira (30), foi possível contar mais de uma dezena delas estacionadas na sede da 1º companhia do 23º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, que abrange a região.

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Em nota, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) do estado, disse que as ações de patrulhamento preventivo e ostensivo na região foram reorientadas e intensificadas, a partir da análise dos indicadores criminais. Em relação às viaturas, a pasta afirmou que "a frota do 23º Batalhão de Polícia Militar (BPM/M) foi modernizada. Os veículos que eram utilizados anteriormente serão realocados para outras unidades policiais a fim de ampliar o policiamento e reforçar a segurança da população". Segundo a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Polícia Civil traça operações estratégicas visando coibir os crimes patrimoniais. "Em 2024, 868 criminosos foram presos e 114 armas apreendidas (aumento de 12,9%) na área do 14º DP (Pinheiros)", afirmou, em nota.

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O primeiro mês de 2025 foi marcado pela violência no bairro. No dia 25, dois dias depois da morte de Vitor, bandidos invadiram um restaurante na rua Arruda Alvim e fizeram um arrastão. Clientes tiveram celulares e relógios levados. De acordo com a SSPganhe 50 reais para apostar cassino, dez boletins de ocorrência sobre o fato foram registrados.

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A assessoria do restaurante afirmou ter prestado auxílio às vítimas. Imagens das câmeras de segurança foram fornecidas para a Polícia Civil e a intenção do proprietário é reforçar a segurança no local.

Quem também foi vítima da ação de criminosos neste ano foi a analista de conteúdo Helena Botelho de Souza, 29. Ela foi atacada na noite de sábado (18), na rua Padre João Gonçalves.

"Estávamos eu e mais quatro pessoas e fomos abordados por dois homens armados, que estavam sentados em suas motos entre dois carros estacionados. Passávamos pela calçada quando nos pararam e levaram celulares e bolsas", relatou.

Imagem aérea de um estacionamento cercado por árvores. Vários carros brancos estão alinhados em uma área pavimentada, enquanto uma densa vegetação verde cobre a maior parte da imagem. No canto inferior esquerdo, há uma estrutura pequena e branca Imagem aérea mostra carros da Polícia Militar que deveriam patrulhar o bairro de Pinheiros, na zona oeste, estacionados em uma área anexa ao parque Villa-Lobos - Rafaela Araújo/Folhapress

"Foram dois inicialmente e depois chegou mais um que estava do outro lado da rua. Todos de motos estacionadas. Depois, pelo que vimos na localização de um dos celulares, foram para Pirituba [bairro na zona norte]."

A publicitária Maria Cecília, 26, fazia parte da turma de amigos de Helena. O susto de ficar de frente de uma arma fez com que ela desmaiasse. "Levaram minha bolsa, com dois celulares, carteira com dinheiro, cartões e documentos."

Também neste mês, uma gerente de negócios de 57 anos foi abordada por um homem em um carro que exigiu o cachorro que ela passeava. O caso foi no dia 12, um domingo, na esquina das ruas Cardeal Arcoverde e Mateus Grou. A mulher contou que o motorista do veículo abriu a porta e exigiu que ela passasse o cão, o que não aconteceu. Testemunhas a ajudaram a se abrigar dentro de um condomínio. O homem fugiu.

"Acontece que ali é uma região que é rica, ela é uma região que é de fácil acesso, digamos, para grandes vias que passam, que cortam ali aquela área, que facilita muito a fuga. E a gente tem visto que a Polícia Militar não tem conseguido dar conta de todos os lugares da cidade", afirma Rafael Alcadipani, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Ele também cita a falta de policiamento como um dos fatores. "Parece que houve uma concentração muito grande de efetivo no centro, que acabou desguarnecendo outras regiões da cidade. A situação de Pinheiros é muito séria, provavelmente uma das situações mais sérias de bairros nobres aqui da capital. E a gente precisa de um esforço de patrulhamento maior, que parece que não tem acontecido", acrescentou.

De acordo com a SSP, a Polícia Civil apreendeu 1.196 celulares no perímetro da 3ª Seccional, que incluiu o bairro, no ano passado. "Em dezembro a prisão de um homem pelo 14º DP possibilitou o esclarecimento de 11 casos. Já nesse mês, os policiais conseguiram deter um suspeito por um roubo de celular ocorrido no Parque Villa-Lobos."