O STF (Supremo Tribunal Federal) tornou réusfotos do jogo do tigrinho, por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete acusados nesta quarta-feira (26) após a conclusão do julgamento da denúncia da trama golpista na Primeira Turma da corte.
Os cinco ministros do colegiado decidiram pela admissibilidade das acusações feitas pela PGR (Procuradoria-Geral da República), como pediu o relator do caso, Alexandre de Moraes. O magistrado argumentou haver materialidade e indícios razoáveis de que Bolsonaro liderou esforços para evitar a posse de Lula (PT) em 2022.

Apesar disso, Luiz Fux expressou divergência com o colega da corte mesmo votando pelo recebimento da denúncia. Ele diz que proporá uma revisão da dosimetria de penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro e também opinou pela análise da ação penal no plenário, com todos os 11 ministros.
fortune tiger jogoEntenda o julgamento e saiba quais são os próximos passos do processo contra Bolsonaro no STF:
O primeiro dia de análise do caso foi dedicado às sustentações orais das partes (30 minutos para a PGR e duas horas para as defesas) e a discussão de teses sobre o andamento do processo levantadas pelos advogados.
Todos os pontos apresentados foram negados: os principais eram a anulação do acordo de colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, a declaração de incompetência da Primeira Turma para julgar o caso, com redirecionando para o plenário.
TigrinhoJá o segundo dia ficou com o mérito das acusações, ou seja, se havia indícios suficientes para tornar os acusados em réus ou não. Os ministros avaliam se havia uma mínima evidência de participação dos denunciados que seja suficiente para a abertura de um processo.
FolhaJusOs magistrados da corte acompanharam Moraes, que entendeu ver materialidade e indícios razoáveis na acusação.
O ministro argumenta que a denúncia narra a coordenação, por Bolsonaro, de integrantes do governo para construírem uma narrativa de desinformação e agressividade contra as instituições. Entendeu, também, que o ex-presidente tinha conhecimento da chamada "minuta do golpe".
Além de Bolsonaro, serão tornados réus Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-chefe da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
A ZA9BET tem a Melhor Seleção de Jogos Online Grátis e Oferece Mais Diversão. Sem Download ou Registro. Jogue diretamente em seu Navegador. Jogos Virais. Jogue de Graça. +1.000 Jogos Online. Descubra Jogos Parecidos. Jogos para Todo Mundo. Jogos Oficiais.
Primeira Turma do STF analisa denúncia contra o ex-presidente
Veja vídeo exibido por Moraes em 2º dia de julgamento de Bolsonaro Denúncia contra Bolsonaro analisada no STF prevê penas que podem superar 40 anos Evidências golpistas embasam denúncia contra Bolsonaro e estreitam margem para divergência Jogo do Tigrinho - ZA9BET Brasil Site Oficial Defesa nega elo de Bolsonaro com trama golpista e diz que ele ajudou transição nas Forças Divergências de FuxApesar de a decisão sobre o caso ter sido tomada por unanimidade, Luiz Fux apresentou algumas divergências em relação à dosimetria de penas dos condenados pelo 8 de janeiro e a análise da denúncia pelo plenário da corte.
jogo tigrinhoEle afirmou ser necessário praticar o "exercício de humildade judicial" e disse que os casos dos ataques golpistas tem sido julgados com "violenta emoção". Citando o caso de Débora Rodrigues dos Santos, que usou um batom para escrever "perdeu, mané" na estátua da Justiça, ele defendeu a revisão de penas dos denunciados.
Sobre a possibilidade da Primeira Turma julgar a trama golpista, Fux foi o único a discordar e pedir para o caso seja levado ao plenário. Quando o Supremo decidiu, em 2023, deixar as ações penais com as turmas, ele já tinha apresentado relutância com essa proposta.
Delação de Mauro CidOutro ponto de discordância entre os ministros envolveu a manutenção do acordo de delação premiada de Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
jogar tigerFux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin deram indícios de que a delação pode ser reavaliada diante do vaivém do militar em depoimentos. "Este não é o momento próprio, mas vejo com muita reserva nove delações de um mesmo colaboradorfotos do jogo do tigrinho, cada hora apresentando uma novidade", afirmou Fux.